Dominguinhos receberá homenagens em Campina Grande, Paraíba



A  Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP será palco no dia 21 de maio de um dos maiores eventos da Música brasileira. O Troféu Gonzagão chega a sua 6° Edição, considerado o Oscar da Música Nordestina, por reunir em uma única noite, os seus principais representantes.

Em 2014, o Troféu Gonzagão vai prestar uma homenagem In Memoria, ao cantor e compositor Dominguinhos e ainda ao casal Antônio Barros e Cecéu,  pela contribuição que deu  a música regional através das suas notáveis composições.

São esperados pela organização do Troféu Gonzagão mais de 1000 convidados, entre autoridades políticas, pesquisadores, artistas, intelectuais e representantes da sociedade civil. 

O Troféu Gonzagão é um reconhecimento público à trajetória de artistas regionais que cantam e tocam a música do Nordeste. A premiação acontece em Campina Grande, Paraíba  e tem dois grandes objetivos: homenagear os nomes de destaque da música popular nordestina e premiar os artistas regionais que promovem o resgate e incentivo da cultura. 

O Troféu já homenageou artistas consagrados como Marinês, conhecida como a “Rainha do Xaxado”, e também o paraibano Jackson do Pandeiro, considerado o maior ritmista da história da música popular brasileira. Tanto Marinês quanto Jackson do Pandeiro foram grandes responsáveis pela nacionalização de canções nascidas entre o povo nordestino.

O Troféu Gonzagão é realizado pelo Centro de Ortodontia Integrado e Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP.
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Garanhuns é festa para homenagear Dominguinhos


O sábado (26) terá uma programação extensa durante todo o dia. Os shows musicais começam cedo. Logo a partir de 9h30min, no Espaço Colunata, localizado na Avenida Santo Antônio, no centro da cidade, os moradores e turistas que estiverem em Garanhuns poderão acompanhar apresentações de Bill do Forró, Os Coroas do Forró, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Juliano do Acordeom, Michelly dos Anjos, Nando Azevedo e Gena de Altinho. O palco, denominado “Canta Dominguinhos” funciona até às 18h. 

Na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, os shows iniciam a partir de 21h. O grupo Os Valvulados, de Garanhuns, é a primeira atração. Com uma proposta estética de fazer uma releitura dos grandes sucessos da música popular brasileira, em especial o samba-funk e o black music dos anos 70, o grupo apresentará um repertório variado. O público poderá músicas que remetem ao jazz, gênero que Dominguinhos também influenciou.

Petrúcio Amorim, segunda atração desta noite, promete animar a todos. Nascido em Caruaru, o cantor já tem em sua carreira profissional quatro LP’s, sete CD’s, um DVD e mais de duzentas músicas gravadas. Em média, cinquenta sucessos e dezenas de intérpretes cantam suas músicas pelo Brasil. Petrúcio Antônio de Amorim começou, ainda aos nove anos de idade, a juntar sons e fazer suas primeiras canções. Aos 12 anos já sonhava com suas músicas tocando nas emissoras locais. 

Cantora e multi-instrumentista, Lucy Alves será a terceira atração da noite. A paraibana está lançando seu primeiro CD pela Universal Music. A música sempre esteve presente na vida de Lucy, que sabe tocar nada mais nada menos que nove instrumentos: sanfona, bandolim, fole de oito baixos, piano clássico, violão, guitarra baiana, cavaquinho, pandeiro e escaleta. Ao participar da segunda edição do The Voice Brasil, em 2013, ela se destacou ao ser escolhida por Carlinhos Brown para compor seu time. O álbum de Lucy Alves é um resumo do que a cantora apresentou ao longo da temporada do programa. 

A missão de encerrar as apresentações na Praça Cultural Mestre Dominguinhos ficou a cargo de Nando Cordel. Compositor premiado em todo o Brasil e com mais 30 anos de carreira, ele é conhecido por participar constantemente dos maiores circuitos juninos. Nando promete fazer um show com seus principais sucessos da carreira, passando pelas músicas que foram trilha sonora em várias novelas da TV brasileira.

Fonte: Assessoria Imprensa Prefeitura Garanhuns
 Texto: Cloves Teodorico
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I Festival Viva Dominguinhos começa nesta sexta-feira 25, em Garanhuns

A Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Cultura e da Secretaria de Turismo, realiza nos dias 25, 26 e 27 deste mês, o Festival Viva Dominguinhos. Em sua primeira edição, o evento vai reunir grandes nomes da Música Popular Brasileira em um tributo ao Mestre Dominguinhos. As atrações vão se apresentar em dois polos, sendo eles a Praça Cultural Mestre Dominguinhos – antiga Esplanada Guadalajara –, e o Espaço Colunata, localizado no centro da cidade.

Na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, onde estará montado o palco principal, a infraestrutura disponibilizará praça de alimentação, área de artesanato, banheiros químicos e esquema de segurança. Os shows estão previstos para, na sexta-feira (25) e no sábado (26), iniciarem às 21h. Já no domingo (27), devem começar às 20h. O palco "Canta Dominguinhos", no Espaço Colunata, funcionará apenas no sábado, de 10h às 18h.

Inauguração da estátua – Produzida pelo mestre artesão José Veríssimo, a estátua em homenagem a Dominguinhos será inaugurada durante o festival. Ela será instalada na Praça Cultural que recebeu o nome do homenageado. A escolha do local foi feita por meio de votação popular, com duas urnas da Rede Globo Nordeste, em fevereiro deste ano.

Exibicão Web Série Dominguinhos + -
Durante os intervalos dos shows do Festival Viva Dominguinhos será exibida em um telão a web série "Dominguinhos Mais", uma produção da BigBonsai, produtora de áudio e vídeo paulistana. Na websérie (Dominguinhos+), aparecem seus últimos encontros em estúdio e as falas emocionadas de companheiros de estrada, instrumentos e palcos.

Confira a programação do Festival Viva Dominguinhos:
Praça Cultural Mestre Dominguinhos
Sexta-feira | 21h
Mourinha do Forró
Liv Moraes
Maciel Melo
Santana

Sábado | 21h
Os Valvulados
Petrúcio Amorim
Lucy Alves
Nando Cordel Domingo | 20h
Zezinho de Garanhuns
Waldonys
Jorge de Altinho

Palco "Canta, Dominguinhos" – Espaço Colunata
Sábado | 10h às 18h
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Seca: Municípios pernambucanos renovam decreto de "situação de emergência"

Quase 30% dos municípios pernambucanos tiveram o decreto de “situação de emergência” renovado pelo governo estadual.

O decreto 40.647, publicado hoje no Diario Oficial do Estado, cita 54 municípios do Sertão em “situação anormal” devido à seca.

“As áreas afetadas permanecem com os níveis das reservas hídricas bem abaixo das condições satisfatórias”, diz o documento.

Os 54 municípios, em emergência desde 2012, ficam nas microrregiões Vale do Pajeú, Petrolina, Araripina, Moxotó, Itaparica e Salgueiro.

Serra Talhada e Santa Filomena foram os municípios sertanejos não incluidos no 40.647. Decreto com os dois deve ser publicado hoje.

A “situação de emergência” vigora por 180 dias.

O decreto se fundamenta em um parecer técnico, de 16 de abril, da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Com o medida, o estado pode abrir crédito extraordinário,  dispensar licitações para bens e serviços, locar equipamentos e máquinas e prestar serviços e realizar obras relacionadas à estiagem.

Fonte: Diário de Pernambuco
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Sport Campeão de Futebol Pernambucano 2014

Em sua edição de número 100, o Campeonato Pernambucano premiou seu maior vencedor. Com uma nova vitória sobre o Náutico, desta vez por 1×0 na Arena Pernambuco, o Sport conquistou a competição pela 40ª vez em sua história. O capitão Durval, ainda ainda não marcara um gol sequer desde que retornou à Ilha, foi o autor do gol que ratificou o título. E justamente em cima de sua maior vítima.

Fonte: Rádio Jornal/Foto Jornal do Commercio
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Câmara aprova aposentadoria especial para policial mulher

A Câmara dos Deputados aprovou por 343 votos a 13 e 2 abstenções, projeto de lei complementar do Senado que permite a aposentadoria voluntária da policial mulher com 25 anos de contribuição, desde que tenha pelo menos 15 anos no exercício de cargo de natureza estritamente policial. A aprovação da matéria foi acompanhada por centenas de policiais mulheres que pressionaram os parlamentares pela aprovação da proposta.

O projeto seguirá agora à sanção presidencial. Caberá ao governo decidir se veta ou sanciona a proposta.  No encaminhamento da votação, o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que o Planalto é contrário ao projeto, pois pode abrir precedente para que outras categorias peçam o mesmo benefício e pode comprometer o caixa da Previdência Social.

O projeto aguardava votação na Câmara desde 2001. Antes da votação, o líder do PT, deputado Vicentinho (SP), encaminhou sua bancada a votar favoravelmente à proposta, contrariando a orientação do líder governista.

Fonte: Agencia Brasil
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Livro Dominguinhos-O Neném de Garanhuns será lançado em maio

José Domingos de Moraes nasceu no dia 12 de fevereiro de 1941, na Rua José Leitão, 191, no alto da Boa Vista em Garanhuns - PE. A informação é do professor e historiador Antônio Vilela. Ele conta que se aprofundou nas pesquisas para contar a história, vida e obra de Dominguinhos, reconhecido como o mais talentoso discípulo de Luiz Gonzaga, Rei do Baião.
  
A pesquisa resultou no livro Dominguinhos – O Neném de Garanhuns que será lançado no dia 03 de maio, em solenidade na Câmara de Vereadores de Garanhuns, agreste de Pernambuco.

A vida do menino “Neném” toma outro rumo quando junto com seus irmãos cantam na frente do Hotel Tavares Correia. Tocam para Luiz Gonzaga e este “no ouvido mágico já reconhece que estava diante de um gênio e fornece o endereço para o pai levá-los para o Rio de Janeiro”.

Professor Vilela revela dados da vida e obra de  Dominguinhos. Exemplo o livro mostra a identidade do pai e mãe de Dominguinhos. Pai, Francisco Moraes da Silva (Chicão) e de Maria de Farias (Mariinha), alagoanos do município de Paulo Jacinto, antigo distrito de Palmeira dos Índios. Dominguinhos era o segundo de dez irmãos entre eles Moraes e Valdomiro que ficaram conhecidos como "Os três Pinguins".

“Chicão fazia farinha de meia e o garoto Dominguinhos gostava de beijú”, conta Vilela

Mestre Chicão, tocador de sanfona possuía o conjunto musical acompanhado por Oto no banjo, Benedito no tambor e Lula Preto no pandeiro. 

A Prefeitura de Garanhuns realiza o I  Festival Viva Dominguinhos nos dias 25, 26 e 27 de abril. Shows e exposições marcam o evento dedicado ao discípulo mais talentoso de Luiz Gonzaga, Rei do Baião.


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Sérgio Guedes é o novo treinador do Santa Cruz


O técnico Sérgio Guedes será o novo comandante do Santa Cruz na sequência da Segundona nacional. Ele chega ao Recife, nesta terça-feira 22, para assistir à partida do tricolor contra o Salgueiro, pela decisão do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, às 20h, no Arruda. Ele assumirá o time oficialmente na quarta-feira e ocupará a vaga deixada por Vica, que pediu demissão após o empate com o ABC por 1x1, na estreia tricolor na Série B, dentro de casa, no último sábado.

Sérgio Guedes estava no Oeste-SP e comandou o time em seis partidas do Paulista, mas não renovou contrato para o segundo semestre.

O treinador já esteve à frente de equipes como Ceará, São Caetano-SP, XV de Piracicaba, Ponte Preta e Portuguesa, sendo também um velho conhecido do futebol pernambucano, com duas passagens pelo Sport.

 Em 2012, foi contratado para salvar o Leão do rebaixamento, mas não conseguiu, apesar do bom trabalho efetuado. No ano passado, o treinador voltou ao clube rubro-negro, sendo demitido em maio, após a perda do Estadual, justamente para o Santa, que foi tricampeão.

Fonte: Rádio Jornal Recife PE
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Campanha Nacional contra Gripe pretende imunizar mais de dois milhões de pessoas

Começa nesta terça-feira (22) a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe em Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde pretende imunizar mais de dois milhões de pessoas. A campanha segue até 9 de maio.

Mais de 10 mil pontos estarão aptos a fazer a vacinação no estado. A expectativa é que mais de 80% do público-alvo seja imunizado contra três vírus da influenza, dois sazonais e o da H1N1.

Petrolina tem 48 unidades de saúde distribuídas entre as zonas urbana e rural.

Uma novidade este ano é a ampliação da faixa etária de vacinação para crianças. Antes, era até dois anos de idade. A imunização de crianças que estão sendo vacinadas pela primeira vez será feita em duas doses, com um intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda.

A vacina não é indicada para pessoas com histórico de reações anafiláticas em doses anteriores ou para quem tem alergia grave a ovo de galinha e seus derivados.

Fonte: Secretaria de Saúde Pernambuco




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Aracaju promoverá XIII Fórum do Forró

 Sábado 26, Programa Nas Asas da Asa Branca, às 7hs, www.radiocidadeam870.com.br, entrevista o coordenador do Fórum do Forró de Aracaju-Sergipe, Paulo Correia.

 O Fórum do Forró promove o debate entre artistas, pesquisadores e sociedade, sobre o ritmo musical que mais identifica o Nordeste. Desta forma, cria um ambiente de valorização da cultura, abrindo espaço de discussão, palestras, lançamento de livros, apresentação de vídeos e shows musicais.

O XIII Fórum do Forró este ano vai homenagear os compositores paraibanos  Antonio Barros e Ceceu. O evento faz parte da programação junina da Prefeitura de Aracaju e acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de maio.

A professora cearense Elba Braga Ramalho, autora da tese de doutorado  “Luiz Gonzaga e a síntese poética e musical do sertão”, elogia a realização do evento e o classifica como uma “importante iniciativa para promover e valorizar a cultura nordestina”.

“O Estado de Sergipe presta, com esse fórum, uma importante homenagem à cultura nordestina”, disse Elba.

A coordenação do evento ressalta que o Fórum do Forró já se firmou no cenário cultural de Aracaju.

 “Esse é o momento que temos de discutir o fortalecimento da cultura nordestina. E nessa época do ano, esse tema tem uma importância ainda maior”.

Criado pelo historiador Paulo Correia, o Fórum do Forró é um espaço representativo do ciclo junino na capital de Sergipe, onde ocorrem palestras, debates, mostras e exposições cujo principal tema é o forró. Participam dele estudiosos, compositores e cantores com obras reconhecidas no Brasil e no exterior.  A participação é gratuita.

Fonte: Funcaju.
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Luto: esporte perde Luciano do Valle

Luciano do Valle Queiroz nasceu em Campinas, trabalhava atualmente na TV Bandeirantes e foi narrador esportivo da TV Globo por onze anos. Chamado de “o melhor gol da TV”, era considerado um dos principais profissionais da imprensa do país, tendo transmitido Copas do Mundo, Olimpíadas, Fórmula 1 e Fórmula Indy, além de ter sido apresentador do Globo Esporte. Foi o responsável por aumentar a programação esportiva da Band e valorizar esportes olímpicos – vôlei e basquete, por exemplo -, além de diversificar a cobertura de futebol, com espaço para divisões inferiores e jogos de veteranos.

Torcedor da Ponte Preta, Luciano iniciou a carreira na Rádio Brasil e ganhou destaque trabalhando na Rádio Nacional, em São Paulo. Pela emissora, participou da cobertura da conquista do tricampeonato mundial de futebol na Copa do Mundo do México. No mesmo ano, passou a fazer parte da equipe da Globo. A primeira transmissão ocorreu no basquete masculino, no Troféu Governador do Estado de São Paulo. Em 2003, ele também fez parte da equipe esportiva da TV Record.

Luciano do Valle morreu no final deste sábado 19, de infarto.

Fonte: TV Bandeirantes
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Narrador Luciano do Valle morre de infarto aos 66 anos

Luciano do Valle, narrador esportivo da Rede Bandeirantes, morreu neste sábado aos 66 anos. De acordo com a emissora, o locutor começou a passar mal às 15h15, quando viaja a Uberlândia, onde narraria a partida entre Atlético-MG e Corinthians. A morte ocorreu às 16h15. A Band, emissora que ele ajudou a alavancar como o "Canal do Esporte." A  a causa da morte foi infarto.

Em 2012, Luciano chegou a se afastar dos trabalhos na Bandeirantes devido a problemas de saúde. Na ocasião, ele sofreu uma leve isquemia cerebral, um tipo leve de AVC (acidente vascular cerebral).

"Foi o cara que deu um novo sentido à televisão brasileira. A visão que o Luciano tinha de televisão e profissionalismo estava muito adiante do tempo dele. Viveu um vida feliz, plena de realizações", disse, bastante emocionado, o jornalista e apresentador José Luiz Datena, à Band.

Luciano era uma das maiores referências na locução esportiva. Desde 1971, passou pela Rede Globo, pela Record e pela Bandeirantes, onde trabalhou por mais de 30 anos. Em 2013, completou 50 anos de carreira. Seu último jogo foi a final do Campeonato Paulista.

O narrador teve papel fundamental no esporte brasileiro, uma vez que ele impulsionou diversas modalidades que não tinham espaço na TV aberta. Organizou o jogo memorável entre Brasil e URSS, no Maracanã, que mudou o vôlei brasileiro. Abriu espaço para Hortência e Paula, transmitiu jogos de futebol feminino, alavancou a carreira de Maguila e deu o início para transmissões da NBA, da Fórmula Indy e do futebol americano no Brasil.

"A Bandeirantes nunca mais será a mesma, com certeza. Nunca mais terá uma pessoa no esporte como foi o Luciano do Valle. Outros virão, mas a falta dele é insuperável. A ausência nos deixa sem termos, sem definição. É um dia de muita tristeza, de muito pesar. Está certo aquele que diz que parte feliz quem deixa uma obra e ele deixa algo inigualável.", disse Datena.

Comentarista da Band e com Luciano do Valle há dez anos, o ex-jogador Neto quase não conseguiu falar do amigo. Chorando muito, com voz embargada, o camisa 10 fez um emocionante discurso sobre um de seus conselheiros.

"Sei da dificuldade que ele estava passando como pessoa, não estava muito bem de saúde, não. É muito triste, porque estava com vontade tão grande de fazer essa Copa do Mundo de 2014. Ninguém sabia que ele estava um pouco doente", disse Neto.

Fonte: Estadão
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Ariano Suassuna: "Não gosto da arte engajada"

O passo rateia um pouco e a voz, por vezes, fraqueja. Mas a disposição se revela imbatível, assim com o humor afiado - Ariano Suassuna está de volta à estrada. Depois de sofrer, em agosto, um infarto e um aneurisma cerebral, que o deixaram em repouso forçado, o escritor e dramaturgo paraibano de 86 anos retomou, nesta semana, em Brasília, as viagens a longa distância para ministrar suas famosas aulas-espetáculos .

 Na Capital Federal, Ariano foi homenageado pela 2ª Bienal do Livro e da Leitura, tornando-se o segundo ídolo pop do evento, depois do uruguaio Eduardo Galeano, a arrastar uma pequena multidão para assistir à sua apresentação, na terça-feira. Com uma agenda agora mais restrita - fará no máximo duas longas viagens pelo Brasil a cada mês -, Ariano, em conversa com o Estado, depois de um bem servido café da manhã, comprovou que sua ironia permanece intacta.

"Tive um infarto e um AVC", contou ele. "Mas escapei dos dois. Eu não acreditava em praga, de médico sobretudo, mas agora acredito. Cinco dias antes, participei de um congresso de cardiologia, em Ribeirão Preto, e o foco era hipertensão. Depois da minha aula, me pediram para participar de uma mesa redonda com cinco médicos. Foi quando brinquei com eles: 'Não sei o que estou fazendo aqui. Não sirvo como cliente para vocês: tenho 86 anos, minha pressão é 12/8, não tenho nenhum problema do coração, meu perigo é o câncer'. Voltei para casa e, cinco dias depois, sofri um enfarto. Que bicho traiçoeiro que é médico..."

Militância, no entanto, apenas a política - jamais a cultural. "Não gosto da chamada arte engajada, prefiro colocar meu trabalho a serviço de minhas ideias", comenta. "As ideias de um escritor podem - e até devem - aparecer no que ele escreve, mas o autor não deve colocar sua obra a serviço de ideias. Gosto quando as ideias são visíveis na obra de um escritor, como acontece com Sartre. Mas, a minha militância em defesa da cultura brasileira é sustentada pela minha obra."

Fonte: Ubiratan Brasil - O Estado de S.Paulo
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A Feira de Caruaru, do compositor Onildo Almeida imortalizada na voz de Luiz Gonzaga continua espalhando a fama da maior feira do mundo


A música A Feira de Caruaru, do compositor caruaruense Onildo Almeida, descreve o que se tem para comprar por lá. Imortalizada na voz do Rei do Baião Luiz Gonzaga, a letra ajudou a espalhar a fama do lugar pelo Brasil. Por isso, a feira recebe compradores de todo o país. E variedade realmente não falta. O local concentra, na verdade, várias feiras de diversos produtos: importados, sulanca, gado, frutas e verduras, raízes e ervas medicinais, troca-troca, flores e plantas ornamentais, produtos de couro, confecções populares, bolos e doces, ferragens, fumo, artigos de cama, mesa e banho.

Na segunda-feira, dia da tradicional Feira da Sulanca, a cidade fica cheia. Segundo a Prefeitura de Caruaru, cerca de 100 mil pessoas circulam entre 11 mil bancos devidamente cadastrados em busca de preço baixo e produtos interessantes. Ônibus, caminhonetes, as tradicionais rurais, carros e até motos. Não importa o meio de transporte, todos deixam a cidade lotados.

Encontrar um lugar para estacionar ao redor da feira é tarefa quase impossível. Quem não tem carro ou opta deixá-lo em casa, chega ao local nas excursões ainda durante a madrugada. A partir daí é hora de garimpar os produtos de tabuleiro em tabuleiro.

Portanto, o tráfego entre as barracas é intenso e trabalhoso, principalmente após as sacolas já estarem cheias. Para facilitar, muitos preferem arrastar carrinhos com as mercadorias adquiridas. Ou seja, os que têm pavor do ruge-ruge da multidão, devem repensar a visita à feira.
Artesanato
“Bem-vindos à Feira de Artesanato de Caruaru Compositor Onildo Almeida” está exposto no portal de entrada do local. Uma justa homenagem àquele que compôs a música que vem logo à cabeça quando se fala do lugar. Na feira, estão reunidos cerca de 300 estandes com produtos tradicionais confeccionados por artesãos locais e de outras cidades da região.

Barro, couro, palha, madeira, corda. Estas são algumas das matérias primas encontradas em produtos de decoração, vestuário, brinquedos e utilidades domésticas disponíveis na Feira de Artesanato. A área específica para a venda destas peças é dividida em ruas nomeadas em homenagem a artesãos e comerciantes local. No entanto, as vielas são mais conhecidas pela numeração, o que facilita na hora de decorar os locais em que se deseja comprar.

Uma dica importante aos visitantes do local é ter sempre dinheiro trocado. As cédulas e moedas facilitam na hora das compras e na hora de ir ao banheiro. Usar o toalete da feira custa R$ 1.


Bonecos de barro retratam cenas e personagens típicos do interior do Nordeste


Barro

O artesanato de barro de Caruaru pode integrar a decoração de um ambiente, enfeitar um lugarzinho na estante ou até tirar uma brincadeira com os amigos. Quem não conhece alguém que às vezes exagera numa comemoração e acaba de ressaca no outro dia? Para esta pessoa, sempre dá para encontrar nos estandes aquele boneco de barro esparramado no chão com um cachorrinho lambendo sua boca.

Para os mais exigentes, é possível comprar um tabuleiro de xadrez, com todas as suas peças feitas de barro e transformadas em alguma referência sertaneja. Os estandes também oferecem como opções de presentes os bonecos que representam profissionais como professor, dentista, médico, advogado, entre tantos outros.

Segundo a vendedora Lenira Moura, que trabalha no estande Artesanato da Esperança há 20 anos, as peças de barro mais vendidas são Maria Bonita e Lampião, trio de forró e casal dançando. Neste box instalado na rua 4, é possível adquirir peças a partir de R$ 5. O produto mais caro é um casal de cangaceiros assinada pelo artesão Manue Eudócio, do Alto do Moura, que custa R$ 5 mil. A forma de pagamento é apenas em dinheiro. 

Fonte: Diário de Pernambuco
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Denúncias contra irmão de Fernando Coelho começa a tumultuar candidaturas do PSB


O pré-candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos defendeu punição severa para o irmão do ex-ministro e candidato ao Senado pelo partido Fernando Bezerra, Clementino de Souza Coelho, caso seja provado seu envolvimento com movimentações financeiras irregulares envolvendo o doleiro Alberto Yousseff.
Campos disse que está "completamente tranquilo" e que acredita que as acusações contra o irmão do ex-ministro não afetarão sua campanha. "Não se trata do Fernando Bezerra, trata-se do irmão dele", afirmou Campos durante seu primeiro ato na peregrinação que fará pelo País como pré-candidato.
Campinas é a maior cidade paulista governada pelo PSB. Ao lado do prefeito local, Jonas Donizette (PSB), Campos teve que abrir sua entrevista coletiva respondendo sobre as acusações contra o irmão de Bezerra. "Essa pessoa, que é parente de um filiado do PSB, ela deve prestar todos esclarecimentos. Ele não tem nenhum envolvimento com o PSB. Se e ele fez algo errado, ele tem que ser punido como qualquer outro."
O ex-governador de Pernambuco, ligado politicamente a Bezerra, que ocupou cargo de ministro no governo Dilma Rousseff, negou qualquer relação entre a indicação de Bezerra e Coelho. "O irmão dele estava lá (no governo federal) desde 2003, no primeiro governo do presidente Lula, quando ele estava no PPS. Quando ele (Bezerra) chegou, o irmão teve que sair por força da legislação brasileira", explicou Campos.
Segundo ele, Fernando Bezerra era prefeito em 2003 e Clementino Coelho foi candidato a deputado, perdeu e acabou convocado para a Codevasf. Campos argumentou que foi o PSB que viabilizou a CPI que investigará a Petrobras e o doleiro Yousseff e que, por isso, exigirá apurações.
"O PSB foi o partido que viabilizou a CPI. Nós fizemos isso exatamente para que a sociedade possa ver tudo apurado doa a quem doer toque que tocar. A lei é para todos." "Eu quero que a Polícia Federal apure, que o Ministério Público apure e que a Justiça julgue. Se ele (Clementino Coelho) tiver culpa, ele tem que ser punido severamente", afirmou Campos. 

Fonte: Ricardo Brand-Agencia Estado

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A melhor profissão do Mundo, por Gabriel Garcia Marquez


"Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar."

"Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram."

"O jornal cabia então em três grandes seções: notícias, crônicas e reportagens, e notas editoriais. A seção mais delicada e de grande prestígio era a editorial. O cargo mais desvalido era o de repórter, que tinha ao mesmo tempo a conotação de aprendiz e de ajudante de pedreiro. O tempo e a profissão mesma demonstraram que o sistema nervoso do jornalismo circula na realidade em sentido contrário. Dou fé: aos 19 anos, sendo o pior dos estudantes de direito, comecei minha carreira como redator de notas editoriais e fui subindo pouco a pouco e com muito trabalho pelos degraus das diferentes seções, até o nível máximo de repórter raso.

A prática da profissão, ela própria, impunha a necessidade de se formar uma base cultural, e o ambiente de trabalho se encarregava de incentivar essa formação. A leitura era um vício profissional. Os autodidatas costumam ser ávidos e rápidos, e os daquele tempo o fomos de sobra para seguir abrindo caminho na vida para a melhor profissão do mundo - como nós a chamávamos. Alberto Lleras Camargo, que foi sempre jornalista e duas vezes presidente da Colômbia, não tinha sequer o curso secundário.

A criação posterior de escolas de jornalismo foi uma reação escolástica contra o fato consumado de que o ofício carecia de respaldo acadêmico. Agora as escolas existem não apenas para a imprensa escrita como para todos os meios inventados e por inventar. Mas em sua expansão varreram até o nome humilde que o ofício teve desde suas origens no século XV, e que agora não é mais jornalismo, mas Ciências da Comunicação ou Comunicação Social.

O resultado não é, em geral, alentador. Os jovens que saem desiludidos das escolas, com a vida pela frente, parecem desvinculados da realidade e de seus problemas vitais, e um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais. E em especial sobre as duas condições mais importantes: a criatividade e a prática.

Em sua maioria, os formados chegam com deficiências flagrantes, têm graves problemas de gramática e ortografia, e dificuldades para uma compreensão reflexiva dos textos. Alguns se gabam de poder ler de trás para frente um documento secreto no gabinete de um ministro, de gravar diálogos fortuitos sem prevenir o interlocutor, ou de usar como notícia uma conversa que de antemão se combinara confidencial.

O mais grave é que tais atentados contra a ética obedecem a uma noção intrépida da profissão, assumida conscientemente e orgulhosamente fundada na sacralização do furo a qualquer preço e acima de tudo. Seus autores não se comovem com a premissa de que a melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor. Alguns, conscientes de suas deficiências, sentem-se fraudados pela faculdade onde estudaram e não lhes treme a voz quando culpam seus professores por não lhes terem inculcado as virtudes que agora lhes são requeridas, especialmente a curiosidade pela vida.

É certo que tais críticas valem para a educação geral, pervertida pela massificação de escolas que seguem a linha viciada do informativo ao invés do formativo. Mas no caso específico do jornalismo parece que, além disso, a profissão não conseguiu evoluir com a mesma velocidade que seus instrumentos e os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro.

Quer dizer: as empresas empenharam-se a fundo na concorrência feroz da modernização material e deixaram para depois a formação de sua infantaria e os mecanismos de participação que no passado fortaleciam o espírito profissional. As redações são laboratórios assépticos para navegantes solitários, onde parece mais fácil comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores. A desumanização é galopante.

Não é fácil aceitar que o esplendor tecnológico e a vertigem das comunicações, que tanto desejávamos em nossos tempos, tenham servido para antecipar e agravar a agonia cotidiana do horário de fechamento.

Os principiantes queixam-se de que os editores lhes concedem três horas para uma tarefa que na hora da verdade é impossível em menos de seis, que lhes encomendam material para duas colunas e na hora da verdade lhes concedem apenas meia coluna, e no pânico do fechamento ninguém tem tempo nem ânimo para lhes explicar por que, e menos ainda para lhes dizer uma palavra de consolo.

'Nem sequer nos repreendem', diz um repórter novato ansioso por ter comunicação direta com seus chefes. Nada: o editor, que antes era um paizão sábio e compassivo, mal tem forças e tempo para sobreviver ele mesmo ao cativeiro da tecnologia.

A pressa e a restrição de espaço, creio, minimizaram a reportagem, que sempre tivemos na conta de gênero mais brilhante, mas que é também o que requer mais tempo, mais investigação, mais reflexão e um domínio certeiro da arte de escrever. É, na realidade, a reconstituição minuciosa e verídica do fato. Quer dizer: a notícia completa, tal como sucedeu na realidade, para que o leitor a conheça como se tivesse estado no local dos acontecimentos."

"O gravador é culpado pela glorificação viciosa da entrevista. O rádio e a televisão, por sua própria natureza, converteram-na em gênero supremo, mas também a imprensa escrita parece compartilhar a idéia equivocada de que a voz da verdade não é tanto a do jornalista que viu como a do entrevistado que declarou. Para muitos redatores de jornais, a transcrição é a prova de fogo: confundem o som das palavras, tropeçam na semântica, naufragam na ortografia e morrem de enfarte com a sintaxe.

Talvez a solução seja voltar ao velho bloco de anotações, para que o jornalista vá editando com sua inteligência à medida que escuta, e restitua o gravador a sua categoria verdadeira, que é a de testemunho inquestionável. De todo modo, é um consolo supor que muitas das transgressões da ética, e outras tantas que aviltam e envergonham o jornalismo de hoje, nem sempre se devem à imoralidade, mas igualmente à falta de domínio do ofício.

Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário.

Entretanto, toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.

O objetivo final deveria ser o retorno ao sistema primário de ensino em oficinas práticas formadas por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências históricas, e em seu marco original de serviço público. Quer dizer: resgatar para a aprendizagem o espírito de tertúlia das cinco da tarde.

Um grupo de jornalistas independentes estamos tratando de fazê-lo, em Cartagena de Indias, para toda a América Latina, com um sistema de oficinas experimentais e itinerantes que leva o nome nada modesto de Fundação do Novo Jornalismo Ibero-Americano. É uma experiência piloto com jornalistas novos para trabalhar em alguma especialidade - reportagem, edição, entrevistas de rádio e televisão e tantas outras - sob a direção de um veterano da profissão."

"A mídia faria bem em apoiar essa operação de resgate. Seja em suas redações, seja com cenários construídos intencionalmente, como os simuladores aéreos que reproduzem todos os incidentes de vôo, para que os estudantes aprendam a lidar com desastres antes que os encontrem de verdade atravessados em seu caminho. Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade.

Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte." 

Fonte: Observatório da Imprensa
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Luto: Gabriel García Márquez profissão Jornalista


Ainda que se sofra como um cão, não há profissão melhor que o jornalismo.” A frase atribuída à Gabriel García Márquez dá ideia da importância que o escritor dava à profissão que exerceu e lembra da relação quixotesca que jornalistas sempre despertaram em relação à profissão. 
Gabo, morto nesta quinta (17) vítima de câncer, foi um militante da importância do jornalismo para as sociedades democráticas, sobretudo na América Latina, terra que penou ao longo da segunda metade do século 20 com ditaduras em quase todos os países. Anos depois de vencer o prêmio Nobel da Paz em 1982, o autor foi morar na Cidade do México, onde criou a Fundação García Márquez para El Nuevo Periodismo
A fundação realiza cursos, seminários e já teve até um prêmio internacional. “Nossa proposta é fazer uma pausa na formação acadêmica e voltar ao sistema primário das oficinas práticas formada por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências histórias e em seu marco original de serviço público”. 
Gabo também serviu para dar moral a um ofício que sempre foi colocado na berlinda. Ele escreveu o artigo “A Melhor Profissão do Mundo“, em outubro de 1996, publicado por jornais norte-americanos. Em seu longo texto, ele faz diversas reflexões sobre a profissão, além de fazer um apanhado histórico. Comenta as mudanças tecnológicas que mudaram o modo de trabalhar nas redações, as questões éticas que precisaram se atualizar ao longo dos anos e a importância para a democracia.
Gabo na redação de jornal em 1995. (Divulgação/FNPI).
Gabo na redação de jornal em 1995. (Divulgação/FNPI).
“Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário”, escreveu, em uma das suas muitas críticas ao método de ensino das escolas de jornalismo.
Durante uma sessão da assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), em Los Angeles, em 1996, ele respondeu a uma estudante universitária que perguntou se era preciso vocação para o jornalismo. A resposta foi enfática: “Os jornalistas não são artistas”. Seu trabalho na comunicação mostrou que o jornalismo é um gênero literário feito por gente que trabalha com informação. 
“Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”, escreveu. 

Fonte: Estadão
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Garanhuns: shows e exposições no I Festival Viva Dominguinhos



A Secretaria de Cultura vai realizar entre os dias 25 de abril e 11 de maio a exposição “Viva Dominguinhos”. A vida e obra do mestre garanhuense representada por vinis, CD’s e DVD’s do cantor, será instalada no prédio do antigo fórum, na avenida Dantas Barreto, das 10h às 17h. No período do festival, a exibição se estenderá até às 19h para atender ao maior fluxo de visitantes no local. A abertura da exposição marcada para o dia 25, será realizada às 14h. 

A exposição contará com a participação dos moradores e turistas em um espaço denominado “Dominguinhos e Eu”, onde serão exibidas as fotos de anônimos e não anônimos com o cantor. Para participar, basta digitalizar a fotografia, contendo o nome da pessoa e informações do local onde a foto foi tirada e enviar para o e-mail: expovivadominguinhos@gmail.com. Também haverá um espaço denominado “Cineminha” contendo documentários, reportagens e vídeos com Dominguinhos.

As escolas da rede pública e privada também poderão agendar visitas por meio de ofício que deve ser enviado à Secretaria Municipal de Cultura, localizada na Rua Treze de Maio, S/N, (prédio dos antigos cartórios eleitorais).

Fonte: Ascom Garanhuns – Samara Pontes
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